Segundo Dia do Mês do Javali: O Dever Chama

Logo após o almoço, após comer um peixe preparado magnificamente por um dos plebeus, que fez questão de dividi-lo com Tsuruchi Lin-Ju, o dever a aguarda na sede do magistrado, um prédio bonito, embora pequeno, localizado bem no meio da cidade. O prédio não é murado, e tem um amplo pátio, onde se localiza um pequeno "jardim" cheio com uma areia fina e branca, onde o magistrado se encontra lendo alguns papéis. Cerca de 5 ji-samurai da espada de Yotsu andam de um lado a outro, tratando de assuntos diversos.

Vendo o magistrado Lin-Ju caminha em sua direção, caso durante o percurso ela cruzar com algum samurai ela se curvará e se apresentará sempre rindo e animada, a uns dois metros de distancia de Sumei ela se curva profundamente e espera até que Sumei erga seu olhar para ela- Boa tarde Seppun Sumei-sama! Comeu arroz hoje?

Os samurai te cumprimentam no caminho até Sumei, mas continuam cumprindo seus deveres normalmente. Ao se aproximar, Sumei se curva levemente, Boa tarde, Tsuruchi-san. Sente-se, temos alguns assuntos a tratar. Ele volta sua atenção a alguns pergaminhos, para analisando um por algum tempo, e depois os deixa de lado. Bom, eu suponho que o seu treinamento com a família Tsuruchi venham a calhar. Eu gostaria que você me fizesse um relatório o mais completo possível sobre dois ronin que já começaram a se envolver em problemas na cidade. Seus nomes são Dororo e Oboro, eles não foram aceitos no do dojo da Espada de Yotsu por meu primo, e se envolveram em uma confusão com uma samurai do Unicórnio. Ele fica em silêncio por alguns instantes, para que suas palavras sejam absorvidas. Um deles, eu não tenho certeza qual irá duelar, com esta samurai do Unicórnio ao pôr-do-sol, eu gostaria, se for possível, que o seu relatório esteja pronto até lá, mas falhando nisso, quanto mais rápido melhor. Ele faz um leve aceno com a mão e se volta novamente aos papéis, deixando a entender que você está dispensada.

Erhhhh, hum... hai-sama, ele será entregue o mais rapido possivel ela se levanta- Bem, melhor começar logo, vou ver oque eu consigo decobrir em algumas horas"Se fosse tão importante assim não deixaria pra falar comigo só depois do almoço, uhmff!!"ela se curva e sai. No caminho fica pensando em possiveis lugares da cidade onde conseguir informação.

Vou procurar informações sobre os dois em lugares não tão nobres assim, torro vácuo pra submundo se for o caso.

Rolagem de Conhecimento:Submundo escreveu: 5k3 = 7,6,5,2,1 [7+6+5 = 18]

Ambos os nomes são desconhecidos a você, mas você sabe um local onde provavelmente poderá encontrar as informações. Você se dirige até a Sorte do Lobo, uma casa de sake de reputação questionável. Logo na entrada, de onde não é possível ver o interior do local, você vê um servo, um homem grande, armado com um par de kama, parado em frente a um grande armário de madeira, onde você vê diversos pares de daisho, e algumas outras armas. O servo se curva profundamente a você, e antes de se erguer começa a dizer. Samurai-sama, é uma honra tê-la em nossa casa. Por gentileza, me dê a honra de guardar suas armas, para que o peso delas não a incomode enquanto relaxa.

-Obrigada! Tenho certesa que poderei relaxar bem aqui!- responde sorrindo enquanto entrega sua wakizashi -É a primeira vez que venho aqui, mas é muito triste beber sakê sozinha, será que você poderia fazer a gentileza de me "ambientar" melhor? Cheguei a cidade ontem e não conheço quase ninguem...- olha pra ele com uma expressão inocente esperando ajuda.

Talvez um teste de etiqueta pra conseguir uma ajudinha? Minha intenção é a de que ele me apresente a algum frequentador conhecido ou me indique uma mesa de jogo

Rolagem de Corte escreveu: 3k3 = 9,7,3 [9+7+3 = 19]

O heimin sorri para você, transparecendo um pedido de desculpas. Seria uma grande desonra se eu abandonasse bens tão valiosos quanto esses ele diz apontando para as armas uma desonra que não seria superada pela honra de sua companhia, samurai-sama. Ele se curva profundamente, e então se ergue voltando a dizer. Se me lembro bem, temos 6 frequentadores dignos de nota, além de um punhado de garotas locais. Dois deles são inúteis para qualquer um, dois deles são um par de desconhecidos, e os outros dois... bem, Ishikawa é como um herói para nós, ele com certeza a trataria muito bem, e Yamada é um guarda, mas ele não nos cria problemas, já que ele foi criado aqui, com metade de nós. Qualquer um dos dois poderia ajudá-la a se enturmar melhor. Você vai reconhecer Yamada pelo haori, e Ishikawa é apelidado de Besta Vermelha, você com certeza o reconhecerá. Ele acena para que você entre, sorrindo e se curvando novamente.

[b-]-Obrigado, "nome"-san![/b] -ela se curva e entra no estabelecimento. Yamada de novo? Esse nome me persegue! Será que ele é tao esquisito quanto o ultimo? Melhor deixar ele como segunda opçao por enquanto... Lá dentro ela analisa o local e as pessoas que estão lá a procura da Besta Vermelha-Ishikawa-san?-ela se curva-Eu sou Tsuruchi Lin-Ju é um prazer conhece-lo! Posso lhe fazer companhia?-diz sorrindo abertamente e aponta para a cadeira vazia.

Bem, como o guardador de espadas disse que é facil reconhece-lo eu presumi que não encontrei dificuldades quanto a isso e já fui para a conversa. Eu só cumprimento alguem durante o caminho , caso eu veja que é necessario do contrario, como é um lugar para relaxar, eu deixo cada uma em sua privacidade.

Logo que entra na casa de sakê você tem certeza do homem que procura. É um homem musculoso, de estatura média, com uma vasta cabeleira pintada de vermelho. Sentada a seu lado está uma jovem, trajada de forma quase indecente, com os braços, pescoço e um lado da coxa à mostra. Além dele, você vê dois homens jogando em um canto, e uma dupla, um homem gordo e forte, e outro magro e bonito, conversando nos fundos, além de um samurai da Espada de Yotsu bebendo ao lado do atendente, e um grupo de garotas, similares a que você vê ao lado de Ishikawa sentadas em outra mesa. Ao se aproximar de Ishikawa, ele se levanta e se curva, enquanto a garota que estava ao seu lado recua e vai até a mesa com as outras. Em que posso ajudá-la, Tsuruchi-sama?, ele diz enquanto gesticula para que você se sente.

Oh!-leva a mão aos lábios enquanto olha a garota se afastando-Eu espero não estar... interrompendo algo.-se senta na cadeira- Hum, bem, primeiramente eu gostaria de dizer que é uma honra conhece-lo, eu cheguei ontem na cidade e não conheço quase ninguem aqui, mas ja fiquei sabendo da sua fama, você é um heroi local, não?-ela diz animada enquanto faz um gesto para o(a) atendente-Gostaria de beber algo?- se voltando para Ishikawa.

O ronin ri, uma gargalhada alta que assusta os homens que jogam no canto. Traga sua melhor bebida, Furo, temos uma nobre pagando. Ele volta a se sentar, olhando para você. Se um caçador de recompensas vem falar comigo, é bom que ele esteja se sentindo generoso. Ele ri novamente, e arrasta o copo do qual a garota bebia em sua direção. Mas agora que já nos apresentamos formalmente, de que forma posso lhe ser útil, Tsuruchi-sama?

-Imagino que será, Ishikawa-san-ela pega o copo e bebe, olha em volta e espera até que os presentes voltem a atenção ao que estavam fazendo- Como eu havia dito eu acabei de chegar, estou interessada em saber oque de interessante está acontecendo aqui.Ei, Furo! A bebida por favor, essa aqui tem gosto de mijo!- ela brinca com o copo esperando a resposta de Ishikawa.

O ronin a observa por um tempo, tentando analisar suas intenções. Zato irá tocar em uma casa de chá hoje, eu particularmente, pretendo assisti-lo, ele diz que tem uma nova composição. Ele aguarda por alguns segundos, antes de continuar. Ou não é essa a sua definição de interessante? Antes que você tenha tempo de responder, você vê o servente ao lado de vocês, com um novo par de copos, e uma jarra cheia de bebida.

Olha a boca! Quebra de etiqueta!

-Obrigado Furo!- ela responde sorrindo para o atendente, pega o jarro e serve ambos.-Hum, se esse Zato é tão bom assim ele deveria procurar por Doji Sanjuro, tenho certeza de que ele pode ajudá-lo em sua carreira-ela bebe um pouco do sake e sorri- Mas, você tem razão, isso pode não ser do meu interesse. Você é uma pessoa bem direta, Ishikawa-san, eu gosto disso! Então por favor me diga, oque você ouve dizer sobre Seppun Sumei?- ela volta a apreciar a bebida enquanto obseva atentamente o ronin.

Foi mal, não consehui pensar em nenhuma giria rokugani pra se adequar, mas eu imaginei que seria quebra de etiqueta, sem problemas quanto a isso, pode tirar honra quando você achar adequado, só me avisa o porque pra eu ficar atenda e saber o motivo, ok? Ah, se precisar eu quero ver se ele vai mentir pra mim ou não e só pra deixar claro eu não estou me esquivando do ronin essa pergunta é do meu interesse, talvez mais do que a minha missão.

Rolagem de Investigação escreveu:6k3 = 19,9,8,4,3,2 [19+9+8 = 36]

O ronin toma calmamente o copo de sakê, com um olhar pensativo enquanto isso. Sumei-sama é um bom magistrado, ele consegue manter a ordem na cidade. Muitos se ressentem dele, porque se colocam em posições que vão de encontro ao dever de Sumei. Eu não me ressinto, apenas me esforço para ser melhor no meu trabalho do que ele no dele. Ele para por algum tempo, enchendo novamente o copo, e dá mais um gole, antes de continuar a responder. Mas a competência de Sumei é inegável, e qualquer um que diga o contrário estará deixando seu ressentimento nublar a visão. A competência dele como governador, claro, é um assunto mais disputado. E eu não tenho certeza sobre onde me encontro nesse dilema. Ele volta a beber e a olha, com uma expressão que indica não ter muito mais a falar a respeito. Você nota completa honestidade nos olhos dele, e um certo orgulho ao mencionar o próprio trabalho.

Dilema? Bem, eu entendi que ele não é o samurai mais querido da região, mas pela linha de susessão ele será o governador... ela para enquanto reflete e bebe um pouco de seu copo- Então, qual é exatamente o conflito nisso Ishikawa-san?

Ishiwaka a olha por alguns momentos, como se estivesse considerando quão perigoso seria continuar este assunto, depois de um tempo ele bebe novamente seu copo e sorri, Porque não deixamos a política para o alto escalão, Tsuruchi-chan, com certeza esses assuntos sobre quem governa a cidade e quem governa a família Yotsu não nos afetarão de forma alguma. Ele se serve novamente, também reabastecendo seu copo, antes de voltar a falar. Mas e você, o que a traz a esta cidade?

Lin-Ju sorri ao ouvir a resposta- Então algo realmente serio está acontecendo, acho que essa cidade será mais interessante do que eu imaginei. Bem, não foi opcional, eu fui enviada para cá sabe os Kami porque - dá de ombros- Mas fazer oque, neh? Ah! Sim, tem algo que eu tenho que saber, quem são Oboro e Dororo? Já ouviu falar deles? ela abaixa o ton de voz e olha o ronin curiosa.

Ele a responde, sorrindo, no mesmo tom baixo utilizado por você. Tudo o que eu sei é que eles chegaram à cidade a dois ou três dias, tentaram se matricular no dojo das Espadas de Yotsu, e não foram aceitos. Também sei que um deles irá duelas hoje ao pôr-do-sol, acredito que com uma samurai do Unicórnio. Mas se você quer saber mais, porque não pergunta a eles mesmo? Ele olha de relance para o par de homens, o gordo e o magro, sentados ao lado da parede dos fundos.

-Hum, então o ronin bonitinho é um deles. Então que tal convidarmos eles pra um jogo?- olha pra ele sorrindo- Prometo ser discreta e não te envolver em nada, só vamos jogar e conversar um pouco, oque acha?

Se precisar eu rolo uma etiqueta para convence-lo.

Convencer pessoas é Corte.

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Ele a olha por alguns instantes, aparentemente tentando avaliar suas intenções. Na verdade eu não sou muito bom em jogos, e adquiri o hábito de não dar o meu pouco dinheiro aos outros. Ele sorri, voltando a beber e ficando calado por um instante a mais que o esperado. Porque você não vai falar com eles? Eu duvido que dois ronin viajantes se oporiam à companhia de uma mulher interessante. Ele diz isso fazendo uma leve curvatura de cabeça, em sinal de despedida, e acenando na direção das garotas, ao que a que o acompanhava antes se levanta e vem em direção à mesa.

Lin-Ju faz uma careta-Humf, certo, se essa é a unica opção... foi um prazer conheçe-lo, espero ve-lo novamente Ishikawa-san-ela sorri, pega seu copo e se dirige aos dois ronins-Com licença, eu poderia me juntar aos dois samurais? -ela diz sorrindo para o ronin bonitão.

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Rolagem de Etiqueta/Vontade escreveu: 4k2 = 7,4,1,1 [7+4 = 11]

Os dois ronin param de falar enquanto se aproxima, observando-a atentamente. O maior tem uma expressão de irritação, mas o mais bonito apenas a observa com um sorriso no canto dos lábios, se curvando levemente quando você o dirige a palavra. Seria uma honra para humildes homens-onda como nós fazer companhia a uma nobre serva do Clã do Louva-a-deus. ele gesticula para que você se sente, enquanto lhe estende o jarro de sake que estava tomando. Eu sou Oboro, e este é meu irmão Dororo. Há algo que possamos fazer para ajudá-la em retribuição à sua generosidade em nos oferecer sua nobre companhia, Tsuruchi-sama? A forma como ele a observa, seu sorriso e o tom de voz macio, embora cheio de orgulho, a fazem pensar o quanto este homem é interessante, e a faz pensar que talvez seu trabalho em nome de Seppun Sumei não seja tão desagradável quanto você esperava.

É... você está tentada por este belo ronin de fala macia. XD

-É prazer conhece-lo Oboro-san, Dororo-san.-ela se curva ligeiramente sorrindo e se senta- Soube que vocês, assim como eu, são novos por aqui. O que lhes trouxe a Vila do Eixo Sul? Certamente não foi a qualidade do sake.-ela brinca enquanto enquanto tenta disfarçar o "encanto" que está sentindo, cobrindo um sorriso com o copo de sake e observando Oboro interessada no ronin.

Ok, vou manter isso em mente na minha interpretação, se achar que está exagerado demais ou frio demais (não sei se ele declarou algum aumento ou não) só me dá um toque.

Os dois irmãos trocam um breve olhar, e logo em seguida o maior deles, Dororo, se levanta Me desculpe, Louva-a-deus-sama, mas um homem tem que atender ao chamado da natureza de tempos em tempos. Ele rapidamente se retira pela porta dos fundos da casa de sake, e Oboro olha em seus olhos e sorri gentilmente. A mesma força que nos levou e, eu espero, ainda nos levará por muito tempo, a muitos outros lugares, Tsuruchi-sama. As ondas. Ele a observa calado por alguns instantes, e parece ruborizar, ao que ele rapidamente abre um leque escondido em sua manga e esconde parte do rosto, após mais alguns instantes, ele fecha o leque, deixando-o no meio da mesa, muito próximo de onde sua mão se encontra, com suas mãos a poucos centímetros de se tocar. E que força misteriosa traz uma samurai bem nascida como você a uma mesa tão... humilde? A inflexão na última palavra deixa claro que ele não pretende enganar a ninguém com sua falsa modéstia.