Segundo Dia do Mês do Javali: Assuntos da Garça

**Bayushi Oliveira** Seg Set 17, 2012 7:01 pm

A viagem das terras da família Asahina, nas províncias do sul da Garça até as terras Imperiais foi longa e cansativa, por isso, logo após chegar à cidade, no fim da tarde do dia anterior, Asahina Oyuki não fez nada exceto descansar, e se preparar para os deveres que a trouxeram à cidade. Hoje, o dia amanhece tão calmo quanto o habitual nas terras de sua família, embora um pouco mais frio que o início do inverno nas terras da Garça. Oyuki não encontra o desjejum no seu quarto, provavelmente devido ao encontro que tem com Doji Sanjuro, o diplomata da Garça atuando na cidade, e seu superior imediato pela próxima estação.

**Raposa** Seg Set 17, 2012 11:11 pm

Oyuki estava um pouco nervosa, pela primeira vez estava viajando sozinha. Tambem pela primeira vez estava a servico de alguem que nao fosse Asahina Kato, o seu sensei.
A ansiedade providenciou para que ela acordasse cedo, realmente cedo.

Com ajuda de uma heimins Oyuki se arrumou, penteou e prendeu os cabelos, tudo com uma riqueza de detalhes que somente a Garca conhece (ou se importa). O penteado decorado com presilhas de metal q tilintam sutilmente, ao sabor do vento, com os passos da jovem shugenja. O leque ajustado no obi, facilmente ao alcance da mao.

Ao deixar o local de sua estadia ela abre a sombrinha de papel, a sombra tenue mantem a pele clara e permite ver a sutil maquiagem que decora o rosto delicado da samurai-ko.

Ela caminha em direcao ao local em que deve encontrar o Doji, e pede aos servos q a anunciem enquanto ela espera que seu novo superir permita sua entrada no local da reuniao.

- Eu sou Asahina Oyuki, shugenja do clan da Garca, treinada por Asahina Kato-sama nas terras da familia Asahina, eu fui enviada para servir Doji-sama, por favor o informem da minha presenca.

**Bayushi Oliveira** Qua Set 19, 2012 8:46 pm

A serva se curva profundamente, e guia Oyuki para dentro da sala, onde se encontram dois homens, o primeiro tem o rosto delicado e gentil, com grandes olhos azuis, emoldurado por longos cabelos negros preso em um coque samurai, embora sem a tonsura na parte frontal, e um físico pequeno e esguio, que formam um conjunto muito agradável aos olhos, e veste um traje azul com uma infinidade de pássaros bordados, todos com formas e cores diferentes; o segundo, mais alto e atlético, tem uma beleza mais fria, com traços mais agudos, e o cabelo tingido de branco é preso em um rabo de cavalo na altura do pescoço. Ambos se levantam ao vê-la entrar, se curvando profundamente. Asahina-sama, eu sou Doji Sanjuro, e este é meu yojimbo Doji Motaro diz o homem de rosto gentil, é uma honra recebê-la para o desjejum. Ambos se sentam, gesticulando para que você os acompanhe, enquanto os servos põem a mesa de desjejum. Como foi sua viagem, espero que não tenha sofrido nenhum contratempo. diz Doji Sanjuro enquanto se serve de chá.

**Raposa** Qui Set 20, 2012 1:32 am

Asahina Oyuki retribue a reverencia imediatamente, curvando-se um pouco mais que seu anfitriao e levantando-se apenas depois dele.
Quando eh convidada ela se senta em seiza, graciosa e silencisamente, dividindo a mesa com os membros da familia Doji. As maos repouzam juntas sobre o colo deixando a mesa livre para o trabalho dos heimins a principio.

- Fiz uma boa viagem, as terra da Garca sao, como sempre, belas e muito bem cuidadas. Nao houve contratempos. E Doji-sama - ela dirige-se a Satsume - esta ha tempos nessas terras? O que tem achado delas?

**Bayushi Oliveira** Qui Set 20, 2012 9:58 pm

Presumo que você esteja se dirigindo a Sanjuro.

Sanjuro conversa por algum tempo, dizendo-lhe como a cidade é agradável e o povo esforçado, e como Seppun Inao, agindo em nome da daimyo, está concedendo tanto apoio para que a Garça restaure a glória da cidade, que antes era conhecida como um bastião das artes, e que ainda é habitada por muitos artistas talentosos, que não desistiram mesmo em meio a tempos tão difíceis. Após uma longa conversa, onde ele cita alguns dos artistas e artesãos a que está dando seu apoio, ele finalmente toca no assunto principal. É de meu interesse restaurar também os templos da cidade, mas os recursos que o Clã da Garça dispõe para isso são limitados, por isso seu auxílio seria essencial em definir prioridades, que templos necessitam mais de restauração, e quais teriam um maior efeito em ser restaurados. Eu tenho alguns relatórios de minhas visitas aos templos, e os encaminharei a você o mais breve possível, e acho que seria adequado também que você conversasse com Seppun Tadashiro e com os monges da cidade, a opinião de todos eles é essencial para trabalharmos de forma a atender os interesses da cidade.

**Raposa** Qui Set 20, 2012 10:52 pm

Asahina Oyuki mantem o semblante sereno e imutavel, apenas um leve brilho no olhar lhe trai permitindo notar sua satisfacao em saber que ha preocupacao com os templos.

-Me sinto honrada de ser considerada a altura de lidar com tal responsabilidade, Doji-sama. Acredito ta talves devessemos nos concentrar em um templo por vez, se existem muitos. Certamente consultarei Seppun-sama e os monges. Vamos reconstruir os templos dos monges tambem?

Ela pondera uns instantes:

-Se me for permitido saber, quais sao os interesses maiores da cidade?

**Bayushi Oliveira** Sáb Set 22, 2012 8:43 pm

Sanjuro fica em silêncio por alguns minutos, ingerindo seu desjejum, antes de responder-lhe. Os interesses da Garça são restaurar as boas fortunas que as vilas do eixo tinham antes da calamidade que causou a destruição de Otosan Uchi, interesse este que foi compartilhado pela Filha dos Céus em um de seus decretos. Por isso estamos aqui, para auxiliar a família Seppun, através de seus nobres vassalos da família Yotsu a restaurar a glória de Mura Minami Chushin. Os interesses da família Yotsu, claro, são fazer cumprir o decreto da Imperatriz Divina e, com isso, reafirmar sua posição entre os vassalos da Imperatriz.

**Raposa** Dom Set 23, 2012 1:16 am

A expressao da Asahina continua imutavel enquanto ela ouve a longa resposta do Doji.

- Eu sou uma shugenja de terras distantes, uma cidade pequena. Talves a minha mente ainda seja um tanto... simploria para assuntos que circuntam as terras imperiais. Se o Doji-sama puder tornar as coisas mais objetivas para essa serva eu apreciaria. Devemos reconstruir os templos, para qual proposito inicialmente? Atrair a boa fortuna? Tratar os feridos? Educar novos shugenjas? Educar monges? Aconselhar samurais? Aconselhar heimins? Qual sera a funcao primaria desses templos? E secundaria?

- Eu entendo que existe uma intencao maior, mais complexa, que parte dos sabios designios da honoravel Imperatiz. Sao nobres objetivos que desejamos alcancar, mas as minhas mortais limitacoes me permitem comecar apenas dos pequenos detalhes. Eu sinto muito se nao me expresso com clareza ao Doji-sama, minha educacao infelizmente foi pouco orientada a corte e a oratoria. Mas eu posso realizar um bom trabalho, uma vez que souber exatamente o que fazer. Evidentemente, as opinioes de todos serao consideradas, como me foi requisitado, assim que eu souber oq fazer.

**Raposa** Dom Set 23, 2012 1:18 am

A shugenja aguarda em silencio, como se esperasse uma requisicao mais especifica do que "fazer o melhor para o Imperio". Ela parece ter um comportamento um tanto "pratico" se comparada a maioria dos shugenjas.

**Bayushi Oliveira** Seg Set 24, 2012 8:04 pm

Doji Sanjuro a olha por um momento, e logo depois sorri gentilmente. Oyuki-san, eu solicitei uma sacerdotisa exatamente porque acredito não estar capacitado a definir este tipo de coisa, eu fiz alguns relatórios sobre a história e situação atual dos templos, e como havia dito, irei fornecê-los a você o mais breve possível. A minha intenção é que você, em contato com aqueles que mais se beneficiarão destas restaurações me ajude a definir o que é uma prioridade para a cidade. Em resumo, o seu trabalho é que será responsável pela resposta às suas próprias perguntas.

**Raposa** Seg Set 24, 2012 8:39 pm

Asahina pensa uns instantes. A principio nao se sente confortavel com esse tipo de responsabilidade.

- Muito bem, nesse caso estou a disposicao. Irei falar com aqueles cuja opiniao deve ser ouvida, e vou estudar a cidade, os fluxos de chi e o feng-chu e saberemos oque melhor se adapta a regiao e as necessidades do local.

**Bayushi Oliveira** Seg Set 24, 2012 10:31 pm

Sanjuro continua conversando por algum tempo, informando que já tem me mente alguns ótimos artesãos para trabalhar na reforma, e que também irá mostrar seu trabalho a você, para que você verifique se são adequados a um projeto como esse. Após conversar sobre mais algumas amenidades Sanjuro se levanta, se desculpando por ter que abandoná-la tão cedo, alegando ter muitos afazeres, pois hoje Seppun no Yotsu Seou parte em direção às Ilhas da Seda e do Tempero, onde será hospedada a Corte de Inverno da Imperatriz, além de ter que auxiliar Inao nos preparativos da Corte de Inverno de Shiro Yatoshin. Motaro também se despede, e com isso ambos a deixam sozinha, livre para cumprir seu dever.

**Raposa** Qua Out 03, 2012 9:08 pm

Asahina conversa timidamente, apesar das palavras breves e da voz baixa ela se expressa de forma pontual e breve, permitindo que a eloquencia do cortesao tome conta da maior parte da conversa. Quando Doji-sama se despede a shugenja se abaixa curvando-se longa e respeitosamente.

-Que as fortunas abencoes seu caminho, Doji Sanjuru-sama. - ela vira-se curvando-se agora mais brevemente para o yojimbo: -E tambem o seu, Doji Motaro-san.

Oyuki observa, sempre com a imutavel expresao serena no rosto, enquanto os dois se retiram e logo depois ela tambem prepara-se para deixar o lugar. Assim que o servo se aproxima para retirar oq foi usado no cafe da manha ela pergunta:

-Sabe onde posso encontrar Seppun Tadashiro-sama? Ou onde se abrigam os monges dessa cidade?

**Bayushi Oliveira** Qua Out 03, 2012 10:55 pm

O servo se surpreende ao ser questionado, e parece encabulado com a pergunta, mas se curva profundamente logo em seguida. Seppun Tadashiro... ele fica vermelho, e parece pensar em uma resposta adequada. Seppun Tadashiro está sempre passeando pela cidade, ele não gosta de se restringir ao castelo ou aos temploes. ele dá um leve sorriso, como se supondo que você tenha entendido a mensagem implícita e logo prossegue. Quando aos monges... existe um templo que ainda é habitado, o Templo do Portal do Sul. Ele é o maior templo da cidade, e contava com uma grande ordem de monges, mas agora abriga apenas um mestre, e cinco ou seis aprendizes. Há também Aozu, é um monge que costuma pedir esmolas no mercado da cidade. o servo continua aguardando, ajoelhado após terminar sua explicação.

**Raposa** Qui Out 04, 2012 11:56 am

-Obrigada

Oyuki agradece as informacoes brevemente, da forma cortez que lhe eh habitual, e com um gesto sutil dispensa o servo permitindo que volte as suas tarefas.
A Shugenja levanta-se ajeitando as roupas e o scroll case e logo deixa o lugar. Os passos curtos a levam de volta para as ruas da cidade, onde ela busca o sul caminhando sem pressa, aproveitando para observar oque o caminho tem a lhe oferecer.

**Bayushi Oliveira** Qui Out 04, 2012 8:34 pm

Presumo que você esteja indo ao Templo do Portão Sul?

Enquanto caminha você percebe que esta é uma cidade grande, embora você veja nas ruas muito menos pessoas do que o porte da cidade indicaria. Muitas construções também estão abandonadas, ou mesmo destruídas, talvez por um dos terremotos tão comuns nesta região. Após uma longa caminhada, e ter que pedir informações e alterar seu caminho algumas vezes, você chega ao templo que NÃO fica no Portão Sul como o nome indica. O Templo do Portão Sul é o maior dos 5 templos locais, e uma avaliação rápida revela que ele poderia hospedar 50 ou mais monges vivendo em tempo integral, e sem prejudicar o conforto e privacidade de cada um; ele também é o que se encontra em melhor estado de conservação embora, observando de fora, metade dele pareça não estar em condições seguras. Após o arco Torii na entrada, há uma longa escada, cercada por jardins pelos dois lados, que termina em um pátio amplo, onde você vê dois garotos com cerca de 8 ou 9 anos sentados, um de frente para o outro conversando.

**Raposa** Sex Out 05, 2012 6:43 pm

A shugenja observa as casas abandonadas com preocupacao, imaginando q reconstruir o lugar pode nao atrair de volta, ao menos nao rapidamente, toda a forca de trabalho que ele precisa para se sustentar. Mas ela logo afasta os pensamentos conturbados focando-se em uma parte pequena de sua tarefa atual, encontrar o templo.

Com tres palmas e se curvando longamente ela cumprimenta o templo andiante, antes mesmo de passar pelo tori, quase como cumprimentando os residentes espirituiais do lugar. Avacando com seus passos curtos em seguida.

Ela caminha observando os detalhes do templo, sentindo a direcao que o vento sopra, observando a posicao do predio em relacao ao sol. Aos poucos ela se aproxima das criancas o suficiente para se fazer ouvir sem ter de alterar a voz:

-Bom dia.

Observa os pequenos uns instantes antes de continuar:

-Eu procuro o mestre desse templo. Algum de voces me levaria ate ele?

**Bayushi Oliveira** Sex Out 05, 2012 8:49 pm

Os dois garotos a observam, e se levantam ao mesmo tempo. O mais alto deles, apresentando uma musculatura muito bem definida apesar da idade, além de um olhar calmo e aparentemente sábio demais para sua juventude dá um passo adiante, se ajoelhando no chão à sua frente e se curvando até que sua testa toque o chão. O segundo, com um olhar mais zombeteiro, apesar de tentar manter a postura séria o segue em seus movimentos, e quando ambos estão devidamente curvados o primeiro fala, em um tom de voz baixo e calmo, levemente abafado pela proximidade ao chão. O templo não tem um mestre, mas nós temos, e se você achar adequado, nós podemos levá-la até ele, shugenja-sama!

**Raposa** Sex Out 05, 2012 9:31 pm

-Eu sou Asahina Oyuki, shugenja do honoravel clan da Garca, aluna de Asahina Heitaro-sama. E sim, sua proposta me parece suficientemente adequada. Por favor, me leve ao seu mestre.

Ela acompanha os jovens enquanto os olhos ainda pretam atencao nos detalhes do lugar. Aproveitando a breve caminhada ela pergunta aos jovens monges, refrocando-lhes a permissao para falar livremente, como se isso ja nao lhes fosse concedido:

-Oq acham desse templo? Por favor, fiquem a vontade para falar livremente. Oq acham da cidade em geral?

**Bayushi Oliveira** Sáb Out 06, 2012 2:25 pm

Os dois aprendizes a olham por um tempo, aparentemente confusos com uma pergunta tão direta. O mais alto continua olhando-a, enquanto o outro, com o olhar infantil e debochado dá um leve sorriso antes de falar. O templo e a cidade não passam de lugares. Eles não são importantes. Os dois se viram novamente e continuam caminhando, passando por uma varanda lateral até chegarem ao lado de trás do templo, que contem um jardim de pedras, onde você vê um jovem monge, com não mais que 18 anos sentando, cercado por crianças mais novas, com cerca de 6 ou 7 anos. Algumas das crianças usam as vestes típicas de aprendizes em templos, mas a maioria usa roupas comuns a filhos de plebeu. O jovem está ao lado de uma viga de madeira, onde há um kanji pintado "árvore", e os pequenos parecem estar tentando desenhar algo na areia do chão a seus pés.

**Raposa** Dom Out 07, 2012 9:34 am

-So lugares? Esses "lugares" sao essenciais para para que se cumpra o kharma. Como as pessoas deveriam viver se esses lugares nao tem importancia?

Oyuki observa as criancas e o monge mais velho em silencio uns instantes, tentando ouvir suas palavras e reconher o tipo de ensinamento que ele transmite. Ela nao interrompe a licao, se alguma estiver sendo ensinada.

Quando apropriado ela se apresenta:

-Eu sou Asahina Oyuki, shugenja do clan da Garca, aluna de Asahina Heitaro-sama. O monge-san me diria vosso nome?

**Bayushi Oliveira** Seg Out 08, 2012 7:05 pm

Os aprendizes não respondem ao seu comentário, apenas aguardando em silêncio. O monge continua ensinando as crianças e, rapidamente você percebe que ele as está ensinando a ler. Apenas quando a aula está terminada, quase meia hora depois ele se volta em sua direção, se curvando profundamente a sua frente. Eu sou Terao, um irmão da ordem dos Quatro Templos. A que devo a honra da visita de uma shugenja da nobre família Asahina.

**Raposa** Ter Out 09, 2012 9:54 pm

-Eu estou encarregada de uma possivel restauracao dos templos dessa cidade. Vim ouvir os pensamentos do monge a esse respeito. Se importaria em dividir comigo as suas impressoes quanto a isso?

**Bayushi Oliveira** Qua Out 10, 2012 7:28 pm

Raposa, eu gostaria de lhe pedir que caprichasse mais na interpretação. Seus questionamentos estão todos muito diretos, o que é atípico em Rokugan, principalmente para um samurai da Garça, e pode soar um tanto quanto intimidador a quem está, aparentemente, sendo questionado.
Outra coisa, eu havia postado as regras de formatação que eu desejo nos posts in-game, se você pudesse lê-las e segui-las, me ajudaria a "ler" seus posts.

O monge a observa, estarrecido por você ter ido direto ao ponto. Asahina-sama, eu sei ser de grande interesse do Império a restauração das Vilas do Eixo. E acredito que a família Seppun em especial tenha, não só o desejo, como também o dever de providenciar a restauração dos templos, principalmente aqueles situados em terras sob seu domínio. Por isso acredito que o auxílio do Clã da Garça nesse sentido seria visto com muita gratidão pelas famílias Imperiais.

**Raposa** Qui Out 11, 2012 9:03 am

Bom, eu li suas recomendacoes. E eu imaginei que isso (conflito de estilos) fosse acontecer eventualmente. Isso eh uma conversa, o personagem so esta falando, nao esta pensando nada de relevanta, nao esta se movendo de qquer forma significativa. E nao pretende fazer um discurso ou falar em alto Rokugani com um monge. Eu poso ser direta com um cara de casta inferior, nao pretendo tomar cha ou passar a tarde com ele.
Eu nao posso fazer uma acao mais extensa pq a reacao depende da resposta. A "breviedade" do personagem tb eh um indicio de como ela lida com a situacao. Ela quer saber oq o monge pensa e ir embora. Nao tenho como encher essa cena de descricoes e firulas, na minha opiniao nao cabe no sentimento de "pressa" em questao.

Sobre formatacao. Bem,uso de dois pontos e travessao eh, dizem os gramaticos, a forma correta de se escrever um diaologo. Eu nao entendo pra que ser "criativo" quanto a isso se existe uma regra que, possivelmente, todos aprenderam a anos atras na escola (eu particularmente ja cometo muitos erros nao intecionais, acharia estranho abracar alguns intencionalmente). Ou, falas entre aspas, no padrao americano, como aparece em todos os livros de L5R. Eu particularmente acho confuso colocar falas no meio de acoes. Apesar de ser o gosto de cada um, pra mim, isso nao constitue uma barreira intransponivel.

Em fim, se voce achar que a minha inadequacao atrapalha o andamento do jogo, ou o deixa desconfortavel eu nao me importo que procuremos outra solucao.

Asahina respira, o monge jovem iria requerer alguma paciencia:

-O monge-san esta corrento em seus conhecimentos. Poderia me dizer se tem algum desejo ou preferencia quanto ao futuro dos templos? Ou quanto ao processo de restauracao?

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